*** Mais uma das intermináveis boas bandas a que surgem nas terras inglesas, o Glass Animals soltou nesta sexta-feira seu aguardado “I Love You So F***ing Much”, quatro disco deles na carreira, o primeiro desde o aclamado “Dreamland”, que popularizou o grupo de Dave Bayley para além do indie. E é justamente o projeto anterior que desafiou Dave e seus amigos no novo projeto. Segundo o vocalista, lidar com a fama e furar a bolha da cena alternativa o fez refletir como em que estágio ele está dentro do contexto da vida com o Glass Animals. “A vida pode mudar dramaticamente, mas às vezes você não consegue mudar tão rapidamente a nível pessoal. Você acaba se sentindo como um espectador. E então você é requisitado, esperam que você seja um certo tipo de pessoa, uma pessoa diferente. Mas, eu não sabia como. Isso me confundiu a ponto de não saber quem eu era ou se algo era real”, disse. Em meio às suas reflexões, Dave e o grupo oferecem 10 novas faixas super bem produzidas, que inclui a adição de muitos sintetizadores da década de 1970 para dar aquele toque moderno de nostalgia. Gostamos.
*** Já outra banda que a gente curte, esta oriunda do País de Gales, a Los Campesinos! também está com novidades após um looongo período sem dar notícias muito concretas. Eles soltaram hoje o sétimo disco cheio da carreira, que recebeu o título “All Hell”. Este é o primeiro registro do grupo liderado por Gareth David em sete anos. O primeiro aceno sobre o álbum foi dado pela banda no início deste ano, quando eles tocaram a então inédita “A Psychic Wound” em um show em Londres. Na ocasião, Gareth disse ao público que a canção estaria em um disco novo, que sairia no meio do ano. Promessa cumprida, o single é uma das 15 faixas que compõem o projeto, que pode ser conferido abaixo.
*** Saiu, enfim, o esperado último disco do Childish Gambino. Alter ego artístico do gênio Donald Glover, o “personagem” chega ao fim com “Bando Stone & the New World”, álbum lançado nesta sexta-feira. Com produção do próprio Glover, em parceria com o trio formado por Ludwig Goransson, Max Martin e Michael Uzowuru, o projeto tem 17 faixas, dura mais de uma hora e tem participações de Chlöe, Jorja Smith e Amaarae. O título também é o mesmo para um filme que acompanha o álbum. Ou o contrário. Em entrevista recente ao The New York Times, Glover contou porque resolveu “matar” Childish Gambino. “Foi algo como, ‘Nossa, acabou!’. Não é mais gratificante. E senti que não tinha mais o que construir em cima disso. Você dá o que você pode, mas há beleza em qualquer lugar e em todos os momentos. Não é preciso construir a beleza, não é preciso procurá-la”, disse ele. A trilha da despedida, então, pode ser ouvida abaixo.