Horsegirl lança segundo disco, já considerado uma “obra-prima indie pop minimalista”. Sacou?

Uma das bandas mais legais dos últimos tempos, o trio indie Horsegirl, formado pelas meninas Nora Cheng, Penelope Lowenstein e Gigi Reece, está com disco novo que promete figurar na lista de melhores do ano lá em dezembro. Aguarde e verá.

“Phonetics On and On” vem recebendo muitos elogios na gringa em reviews aqui e ali. O big jornal inglês The Guardian, por exemplo, deu nota 5/5 para o projeto e cravou logo no título: “A minimalist indiepop masterpice”. Pegamos isso emprestado para o nosso título também.

Caracterizado por extrair pontos positivos do indie dos anos 80, 90 e início dos 2000, dando a eles certos toques de esquisitices boas, o Horsegirl botou a produção deste novo álbum nas mãos da talentosa Cate Le Bon, que pareceu ter captado logo de cara a vibe das meninas, o que facilitou todo o processo.

“Há uma boa citação de Cate durante as gravações em estúdio. Ela disse: ‘Vocês não precisam ficar com essa mania de serem avacalhadas. Vocês têm isso naturalmente. Vocês podem tentar ser sofisticadas, mas qualquer coisa que vocês três fizerem sempre será avacalhado’. Acho que as pessoas que nos conhecem — não apenas as pessoas com quem trabalhamos, mas também nosso grupo de amigos — podem meio que ver nosso processo e entender que é assim que somos. O fato de que às vezes queremos parecer estranhas é difícil de traduzir”, contou a guitarrista Penelope Lowenstein sobre a experiência com a produtora, em entrevista ao site americano Stereogum.

“Mas com a Cate nós realmente não precisamos falar nada”, complementou sua parceira de banda, Gigi Reece.

“Phonetics On and Ond”é o segundo álbum do trio de Chicago e tem a missão de manter a performance de “Versions Of Modern Performance”, disco de estreia lançado em 2022, que botou as “meninas esquisitas” no mapa.

Hora boa para tirar a prova.