Outro nome que virou destaque do final de semana no Glastonbury foi o “megaastro de outrora”, figurinha carimbada da música inglesa por ter sido um fenômeno pop nos anos 80 e ainda um famoso radialista e até podcaster.
Rick Astley é o cara. Ele já tem um tempinho que faz uns shows-piração travestido de Morrissey e só cantando músicas dos Smiths o setlist todo, já que Morrissey e Marr não se entendem e voltam (o que seria bem mais difícil agora, porque recentemente o ótimo baixista original Andy Rourke nos deixou).
Astley é acompanhado nesse lance de Smiths com a ótima banda de garotos (ainda?) de Manchester, os Blossoms, ídolos da meninada britânica.
Veja você, uma estrela do tamanho de Rick Astley nunca tinha ido ao Glastonbury antes, ele confessou na sexta-feira em entrevista ao programa do conhecido Chris Evans, o “Breakfast Show”, da Virgin Radio.
O cantor disse que o mais perto que chegou do Glasto foi para uma vez deixar a filha perto do evento, de carro, porque ficou com medo de Amelia, a filha, ir de trem.
E já que o Glastonbury conseguiu Astley pela primeira vez já botou ele para tocar duas vezes no mesmo dia.
Primeiro no principal palco do festival, o da pirâmide, num horário bem mais cedo, tipo meio-dia, para ser ele mesmo e tocar seus hits do passado. E hits de agora também, já que até Harry Styles e AC/DC ele cantou.
E, depois, como show-surpresa no ótimo horário de fim de tarde, no palco Woodsies, junto com os Blossoms, para mandarem só os clássicos dos Smiths.
Que figura! Que festival!