Dez álbuns gringos para amar 2023

Bom, 2022 está acabando e pareeeeeeece que não vamos ter mais nenhuma surpresa em lançamentos daqui até o dia 1º. O que aconteceu em 2022 vai ficar em 2022.

Mas uma olhadinha para já antecipar os discos que chegarão no ano novo já aponta que 2023 vai ser bem movimentado. Mesmo.

Num apanhado de mais de DUZENTOS discos esperados para os próximos meses, a gente pinçou dez lançamentos gringos para trazer aqui neste post, que são talvez os nossos mais aguardados álbuns para 2023. Ou não, porque conseguimos deixar de fora nomes como Jay-Z, Mac DeMarco, MGMT, Wet Leg, Fever Ray, The Cure, Sleaford Mods, Kid Cudi, Morrissey (MOrrissey?), Metallica, Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs Pigs, Supreme Beings of Leisure, Queens of the Stone Age, Tropical Fuck Storm, Dua Lipa, Arlo Parks (você vem então, Arlo?), Boygenius, M83 e outro da Beyoncé. Só para citar um “pouquinho” da lista.

Olha que não consideramos rumores tipo o eterno novo disco do Frank Ocean nem levamos em conta os cinco álbuns que o King Gizzard & The Wizard Lizard deve lançar.

Mas, sem choro, os dez que escolhemos como “expectativa máxima para 2023” são:

Não está escrito em pedra, mas a musa barbadiana Rihanna deve vir com disco novo, não é possível. Depois de milhões de anos de sumiço e lançando só cosméticos, ela chacoalhou 2022 anunciando sua volta ao vivo no próximo Super Bowl (fevereiro, no Arizona) e uma turnê de estádio para 2023. E soltou uma música nova, “Lift Me Up”, a primeira desde 2016, mas para o filme “Black Panther: Wakanda Forever”, que não se sabe se vai estar no disco novo, que ela ri dizendo que pode se chamar “R9”. Riri só ri.

Este sai já, já, dia 24 de fevereiro. É o terceiro álbum da banda punk Shame, que andou tocando em bar em obras em São Paulo recentemente. O primeiro single, lançado em novembro e que se chama “Fingers of Steel”, é de nos deixar muito entusiasmado pelo novo álbum.

Muito se aposta no terceiro disco da banda indie do Brooklyn, o sucessor do ótimo “A Way Foward”, que fez o trio rodar o mundo incansavelmente. E considerando também que o disco era legal, mas entregava a sensação de que a banda visivelmente ainda tem muito a progredir. A hora do deslanche real pode estar chegando, principalmente porque o Nation of Language vai atuar nos Primavera Sound de Barcelona, Madrid e Porto.

Considerada uma das artistas mais modernas por saber costurar o fazer música com a necessidade dessa exposição de redes sociais, a inglesa PinkPantheress, que não diz seu nome real, tem 20 anos. ou 19, ou 21, e produz ela mesma suas canções às vezes curtinhas e que tem elasticidade de gênero que não as botam em nenhuma categorização possível (a não ser que a chamemos de “pop”, vai soltar seu disco de estreia em 2023. A despeito de suas mixtape e “álbum de remix” que já circulam sob seu nome. Para esquentar a parada, ou confundir ainda mais, ela lançou três músicas novas de novembro para cá: “Take Me Home”, “Do You Miss Me” e “Boy’s a Liar”. Dizem que ela já é um passo a frente do que faz a Charli XCX e a Rosalía, mas com uma naturalidade toda dela. o que alguns podem já considerar um assombro. Resta-nos ficar de olho grudado na menina.

Deste digamos que já conhecemos bastante coisa, tipo quatro singles. Ainda em plena forma, em um patamar muito alto de unir músicas boas, inventivas, participações absurdas e performances ao vivo muito boas, a banda real-virtual de Damon Albarn vai lançar seu oitavo disco também em 24 de fevereiro, o mesmo dia do álbum novo do Shame, citado lá em cima. Os quatro singles conhecidos, “Cracker Island” (com o Thundercat), “Baby Queen”, “New Gold” (com Tame Impala e Bootie Brown) e “Skinny Ape”, são um mais legal que o outro. O álbum ainda vai ter participações de gente como Bad Bunny, Beck e Stevie Nicks. Gorillaz não para de ser bom.

A ótima banda americana de ainda teenagers Geese deu uma refreadinha na vibe louca que estava em cima deles, sumiram um pouquinho e em 2023 vão vir com o segundo álbum. O quinteto do Brooklyn que foi formado no colégio e resolveram seguir em frente apesar de cada um deles ir para uma universidade diferente. E soltaram um álbum de estreia, “Projector”, em outubro de 2021. Agora virá o disco da prova, o segundo.

Sai dia 14 de fevereiro o quarto álbum da musa americana que um dia foi da banda indie pop Chairlift e hoje brilha sozinha. O disco novo já apresentou aos fãs quatro singles, entre eles, o último, da deliciosa “Welcome to My Island”, uma das músicas mais tocadas em rádios boas neste final de ano. Caroline foi uma das grandes apresentações do último Primavera Sound São Paulo, há algumas semanas.

Falando em musa, lá vem ela. Obsessão nossa, a cantora americana traz no dia 10 de março seu novo álbum, sucessor de “Blue Banisters”, de 2021. Deste, a cinemática Lana nos apresentou agora em dezembro o single que leva o nome do disco. A música é muito Lana Del Rey no drama. E é demais. O álbum vai trazer convidados da estirpe de Father John Misty.

Está prometido para 2023 o primeiro álbum solo da Romy, a parte feminina do grande trio inglês The XX. Da banda, só falta ela. O DJ Jamie XX é há tempos o mais bem resolvido em aventuras sozinha. Agora em 2022, o baixista e cantor Oliver Sim lançou um belo primeiro disco, o recomendadíssimo “Hideous Bastard”. E a Romy, que vem cravando participações em músicas alheias e arriscando uns singles dance, encostando a guitarra que usa no XX. Estamos ansiosamente no aguardo.

Oi, sumida! A garotinha difícil Sky Ferreira, agora com 30 anos, parece que vai mesmo continuar sua carreira discográfica, DEZ anos depois de aparecer como um furacão na cena indie e lançar seu disco de estreia, “Night Time, My Time”. No seu tempo, Sky (foto na chamada da home) vem agora com “Masochism”, que era para ter saído em 2015, depois em 2018 e acabou abortado. De indício de que “agora vai”, Ferreira, que tem lá no fundo uma ligação familiar com o Brasil, lançou até um single neste ano, a lindaça “Don’t Forget”, o que a levou até timidamente a armar umas apresentações ao vivo. Vimos ela no Primavera Porto e pudemos atestar que ela continua bem… Sky Ferreira. Achamos que de 2023 ela não nos escapa.

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