Arctic Monkeys em SP – o papo, as fotos, os vídeos do show do ano

Arctic Monkeys em SP – o papo, as fotos, os vídeos do show do ano Foto: divulgação

>>

* Desculpa o atraso, gemt.

arctic10

* Já falei aqui sobre isso uma vez sobre o Arctic Monkeys e vou repetir, à luz do espetacular show que a banda fez sexta-feira passada na Arena Anhembi, aqui em SP. Você sabe quando uma banda é especial no momento em que você vai a um show dela e não fica torcendo que toque os hits conhecidos e mais antigos. Você quer ouvi-los, claro. Mas quando as músicas novas são tocadas a apresentação ganha mais força, fica mais atual, você e a banda vivem o hoje. Até o próprio grupo parece mais a fim de tocá-las, mais inspirado na performance das mais recentes, menos protocolar na hora de entregar o que o público quer. Ou pensa que quer.

É assim o quarteto inglês Arctic Monkeys. E foi assim o concerto que a banda apresentou sexta à noite em São Paulo, num incrivelmente bom Anhembi, falando particularmente do som, um dos grandes e históricos entraves dos bons shows no local, fora o ir e vir complicado. O grupo do especialíssimo Alex Turner, de cinco discos poderosos e basicamente diferentes um dos outros, um melhor que o outro, um mais elaborado que o outro, sem deixar de ter a cara e a pegada da banda, apresenta uma clara evolução de “grupo adulto”, sem que isso signifique “chato” ou que tenha alguma “perda de energia” de banda nova.

Talvez por isso, a maior parte das críticas que eu li ou comentários que ouvi sobre o show apontava um certo “pragmatismo” da banda, dando a entender que a apresentação foi “até” boa mas fria, porque a banda “apenas” faz o show, não se comunica, não é “simpática” ao público, não conversa com a plateia.

WHAT? As músicas foram bem escolhidas, os guitarristas são demais, o baterista é um dos melhores do rock há anos, a banda é bonita no palco, no telão, o show é atualíssimo, o som local estava bom, a galera correspondeu, Alex Turner até falava um “E aí, São Paulo?” de vez em quando, e daí o show foi… “pragmático”?

Você pode até se surpreender com uma banda que “não conversa” desde antes do primeiro disco, desde 2006, sendo que ela já “não conversou” em outras duas ocasiões que visitou o Brasil, mas achar que isso é determinante para você gostar ou não do show é um pouco demais, não?

Ouvi ainda comparações com a boa apresentação do querido grupo sueco The Hives, a atração de abertura. “O Hives agitou mais”, ouvi, só porque o gênio Pelle Almqvist fala o tempo todo, quase mais do que canta.
Isso não é uma mistura de conceitos?

Enfim, as três primeiras canções do show e as três últimas foram do discaço “AM”, o mais recente álbum do Arctic Monkeys, que teve mais três no meio do setlist. Apenas três músicas de “AM” não foram tocadas. O resto foram os.. hits antigos.

Fotos do poploader Fabrício Vianna e vídeos da galera contam um pouco sobre o que foi o maravilhoso show pragmático do Arctic Monkeys em São Paulo.

arctic

arctic1

arctic2

arctic3

arctic5

arctic6

arctic7

arctic8

arctic4

>>

MDE 1 – horizontal miolo página

news

Postado por Lucio Ribeiro   dia 18/11/2014
Editora Terreno Estranho Mark Lanegan “Devil in a Coma” – quadrado interna
Editora Terreno Estranho “Jarvis Cocker” – anúncio quadrado interna 02
NOVO Circuito – horizontal fixo interna