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* “Last Christmas I gave you my heart
But the very next day you gave it away”.
O ano de 2016 não está de brincadeira com o pop, amigos. Depois de grandes perdas como David Bowie, Prince e Leonard Cohen, ainda “sobrou tempo” para o mundo da música perder George Michael, um de seus ícones mais populares e controversos. A notícia que chocou o mundo foi publicada em primeira mão pela BBC no fim da noite de domingo e, desde então, são inúmeras as manifestações de artistas e fãs pelo mundo.
Do Elton John ao Liam Gallagher, passando pela nova galera tipo Disclosure e Blossoms, cada um tem uma palavra para externar o choque do momento. George Michael foi desses fenômenos pop que resistem ao tempo. Ainda que vivesse recluso e não tivesse o mesmo sucesso dos anos 80 e 90, o britânico nunca foi esquecido, seja pelo seu trabalho ou por alguma polêmica.
Ao lado de Andrew Ridgeley, assolou o pop nos anos 80 com o Wham!, se tornou sex symbol e foi de extrema importância para artistas e fãs quando declarou ao mundo sua orientação sexual.
A causa da morte de Michael ainda é desconhecida. O que se sabe, por agora, é que ele não estava doente e a morte foi repentina e em paz, segundo seus representantes. Nile Rodgers, lendário guitarrista do Chic, é um dos que mais estava em choque porque relatou que esteve na casa de George na sexta de manhã e tudo parecia bem.
Sem fazer turnês desde 2012, George Michael estava no momento trabalhando em um documentário que revisita sua carreira, chamado “Freedom”, referência ao, talvez, seu maior clássico. Não se sabe em que estágio estava o trabalho, mas a previsão era a de que seria/será lançado ano que vem, provavelmente em março.
A última vez em que o cantor subiu em um palco para um show foi em 17 de outubro de 2012, no famoso Earls Court, de Londres. Na ocasião, George foi acompanhado por uma orquestra sinfônica e interpretou essencialmente canções dos álbuns “Songs From The Last Century (1999)” e “Patience (2004)”, além de sucessos de sua carreira.
Na parte final, fez um medley clássico com canções como “Amazing”, “I’m Your Man” e “Freedom ’90”, antes de terminar com “White Light”. Ele ainda chegou a pedir desculpas aos fãs porque o show daquela noite era a reposição de uma data adiada de 2011, quando ele chegou a ficar em coma por causa de uma grave pneumonia.
* Os tabloides ingleses publicaram as que, por enquanto, são as últimas fotos do cantor, datadas de setembro, via Splash News e divulgadas pelo The Sun.
* Abaixo, alguns clássicos da carreira do cantor, que morreu aos 53 anos.
RIP George.
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