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* Na música na qual estamos envolvidos, eu e você, tem o indie, o indie do indie, o indie do indie-indie. E tem o Babe, Terror. Composição sinistra de barulhos variados, loops, indie dance escrota (no bom sentido), nova-velha música eletrônica, trilha de filme de terror, reverbs, tudo junto, mashup de sambinha com narração de noticiário, formando uma sonoridade incrivelmente autoral, própria, se você gostar de sonoridades malucas.
Para resumir, imagina uns zumbis de “Walking Dead” se escondendo nas catacumbas de um clube de Berlin e de repente encontram umas picapes e tentam tocar, com mãos e mexendo em todos os botões ao mesmo tempo. Sairia, talvez, um som tipo o que o Babe, Terror faz.
Estou viajando?
Adorado em certa camada da cena de Londres, produzido numa certa casa de Perdizes, SP o Babe, Terror lançou um vídeo novo hoje. A música se chama “Lifantastic I”. Está no recém-lançado (agosto/setembro) disco doido “knights”, da gravadora Phantasy, do Erol Alkan, um dos mais famosos DJs e produtores do circuito rock-eletrônico inglês.
É um vídeo cujo tema é “coreografia”. Mas num modo muito particular de ser. Coreografia na viagem do Babe, Terror. No texto que eu li sobre o vídeo, ele é feito para você, “dude or dudette”, que adora dança mas não exatamente gosta de dançar. “Lifantastic I”, segundo o relato, foi feito por uma dupla de filmmakers de Nova York que no circuito underground é considerada uma das mais brilhantes do planeta. Babe, Terror não é fraco.
Toma isto, então.
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