The Breeders ao vivo no Big Sur. Por que isso é espetacular?

Big Sur é uma região costeira no meio da Califórnia que tem um visual absurdo de cidades, montanhas, encostas, pontes, cidadezinhas lindas e natureza selvagem banhadas pelo Oceano Pacífico, quando você pega a estrada alternativa Highway 1 para ir de carro e sem pressa de San Francisco a Los Angeles (ou o contrário). Uma maravilhosa tripa de 150 km.

The Breeders é a incrível banda lado B que a baixista Kim Deal montou com a irmã e a amiga Tanya Donnely no comecinho dos anos 90, para servir como uma espécie de desafogo feminino e ganhar mais protagonismo fora de sua banda principal, os Pixies.

Tanya, que à época era de outra banda importante da bombada cena alternativa americana, a Throwing Muses, há muitos anos não está mais na Breeders. Mas Kim e a irmã Kelly superestão até hoje, ocupando o meio de pôster de festivais legais pelo mundo.

Daí que a banda resolveu soltar nesta semana uma session ao vivo improvisada no meio de uma floresta de mata fechada do Big Sur, juntando o visual do lugar com quatro versões “selvagens” de músicas do seu fantástico álbum “Last Splash”, de 1993, segundo disco da Breeders que explodiu no planeta graças ao hit “Cannonball” e os vídeos dirigidos pelo badalado Spike Jonze, numa era em que a MTV era a rainha da música

“Cannonball” ficou de fora desse “Ao Vivo no Big Sur”, mas a session tem “Do You Love Me Now?”, “Divine Hammer”, “Invisible Man” e “Drivin’ on 9”, tudo do “Last Splash”, tudo música linda.

Vamos viajar?



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