Teenage Fanclub, “a banda que parou o Nirvana”, volta ao Brasil para show em setembro, em São Paulo

Uma das bandas mais queridas da cena independente, a escocesa Teenage Fanclub volta ao Brasil em 2025 para um show em São Paulo, local onde já se apresentou três vezes. Por enquanto, é a única data no país desta nova vinda do veterano e adorado grupo de Glasgow.

A banda comandada por Norman Blake, vocalista e guitarrista, se apresenta no Cine Joia no dia 4 de setembro. Os ingressos já estão à venda.

O Teenage FC não toca no país desde 2011, e lá se vão 14 anos. Nesta última visita, o cultuado grupo, que ousou desafiar o Nirvana em 1991, fez show em São Paulo numa boate que nem existe mais, a finada The Week, local mais apropriado para festas eletrônicas.

A primeira vez em que o Teenage Fanclube largou Glasgow para desfilar suas fofuras indie clássicas no Brasil foi em 2004, quando o grupo se apresentou em Recife, São Paulo e Curitiba.

Uma das histórias mais suculentas do indie desde sempre aconteceu com o Teenage Fanclub, em 1991, talvez o ano de lançamento de discos mais importantes da história da música alternativa.

Em novembro daquele ano, o Teenage Fanclub botou nas lojas seu terceiro álbum, o fantástico “Bandwagonesque”. O disco caiu nas graças da revista americana “Spin”, publicação musical enorme à época, espécie de rival da “Rolling Stone”. Pela “Spin”, logo que foi lançado, “Bandwagonesque” já apareceu eleito como “Álbum do Ano” da revista.

Nem um problema com isso, o disco realmente é maravilhoso. Mas o fato causou espanto, porque 1991 aconteceu de ser o ano em que surgiram discos importantíssimos como “Out of Time”, do REM, “Loveless”, do My Blood Valentine, o “Blue Line”, do Massive Attack, o homônimo do Metallica conhecido como “Black Album”, o “Leisure”, do Blur, “Ten”, do Pearl Jam, o “Screamadelica”, do Primal Scream, o “Blood Sugar Sex Magik”, dos Chili Peppers, “Dangerous”, do Michael Jackson e “Achtung Baby”, do U2, para citar “só” alguns.

Ah, em 1991 foi lançado também um certo disco revolucionário chamado “Nevermind”, do Nirvana.

O planeta inteiro achou ousadia a “Spin” eleger o álbum do Teenage Fanclub o primeirão daquele ano tão especial.

O legal é que logo depois Kurt Cobain, fã de Teenage, convidou a banda escocesa para abrir os shows do Nirvana na Europa. Pensa: “Bandwagonesque” e “Nevermind” tocados ao vivo no mesmo clube, na sequência.

Mas o que realmente interessa é que o Teenage Fanclub ainda está firme e forte (lançaram o 12º álbum em 2023, o “Nothing Last Forever”, nome curioso) para tocar seus clássicos no Brasil em setembro.

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Postado por Lúcio Ribeiro   dia 13/01/2025
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