Banda que nos deve um show desde o ano passado, quando sobrevoou o Brasil para tocar em Chile, Argentina e Uruguai e aqui nada, o Pulp encerrou nos últimos dias uma turnê americana fazendo três shows em Los Angeles, na Califórnia.
O último deles, especialíssimo, no sábado, no famoso Hollywood Forever Cemetery, para 200 pessoas. Vivas.
O Hollywood Forever Cemetery, além dos serviços funerais completos e cerca de 90 mil túmulos na famosa região de Santa Monica, tem um estúdio-lugar para show que pertence à Paramount e, sim, fica nos fundos do famoso cemitério de celebridades da cidade (George Harrison, dos Beatles, foi cremado lá, por exemplo).
Durante essa rodada de shows de duas semanas pelos EUA, a banda inglesa liderada pelo grande Jarvis Cocker apresentou duas músicas novas, “Spike Island” e “Farmers Market”, indicando que pode vir disco novo em 2025. O grupo de Sheffield, vértice importante da tríade do britpop, não lança álbum desde 2001. No instagram, Jarvis disse que o Pulp está “só começando”.
No show do cemitério, no finalzinho, Jarvis Cocker pediu para tocar uma última música mas não foi permitido. Ele queria tocar “Glory Days”, mas a produção do show tinha horário para entregar o estúdio e não deixou.
“É que às 10 da noite os zumbis saem das covas e eu me sentiria responsável se alguém morresse aqui”, explicou para a galera, que queria o famoso “mais um”. A banda já tinha voltado ao palco para dois bises.
Abaixo, Pulp tocando a clássica “Babies”, um de seus maiores hits, a nova “Spike Island” e, claro, o hino “Common People”.