Popnotas – Morrissey em São Paulo. A paranoia nova do Chris (tine and the Queens). O vídeo do Albert Strokes. A desacelerada do ótimo Squid

– No Morrissey Central, um de seus canais de comunicações, o polêêêêmico cantor Morrissey, que um dia liderou a maravilhosa The Smiths (sdd, Andy Rourke), avisou que em poucos dias anunciará shows em São Paulo e Brasília. A lista de lugares inclui, entre outros, Bogotá, Tokyo, Hong Kong e Nashville. Morrissey está ainda por anunciar também em breve a data de lançamento de seu 14º disco solo, “Without Music the World Dies”. Sabe-se que o álbum sai por volta de outubro.

– Atração recente de belo show no Brasil, no C6 Festival que aconteceu em maio no Ibirapuera, Christine and the Queens soltou nesta sexta-feira um denso novo disco, chamado “Paranoïa, Angels, True Love”. Assim mesmo, com trema no “Paranoïa”. Chris, que nasceu mulher e em 2019 assumiu o gênero masculino e seus pronomes, soltou um disco com 20 faixas e a Madonna como participação especial em uma das faixas. Figura bem cênica, Chris, que também é ator e dançarino, afirmou que esse seu quarto álbum é a chave de uma transformação que abre seu coração. Discão nada simples, mas ainda assim bem bom.

– Quando chegar o dia 23 de junho, Albert Hammond Jr. vai ter já mostrado nove das 19 faixas de seu próximo álbum solo, “Melodies on Hiatus”, disco que, lembre-se, sai pelo selo Red Bull Records. O guitarrista e fundador dos Strokes, na carreira sozinho também cantor, soltou nesta sexta o vídeo oficial da faixa “Memo of Hate”, este que você vê aqui embaixo. Matt Helders, do Arctic Monkeys, e o rapper GoldLink são dois dos colaboradores do novo disco de Hammond, que sai para shows solo em setembro com a “On Hiatus Tour”, que já tem ingressos esgotados para as apresentações de Nova York e Los Angeles.

– Celebrado disco indie que acaba de ser lançado, o álbum “O Monolith”, da banda inglesa Squid, o segundo deles, que arrancou uma bela nota 7.3 do site “Pitchfork”. Sabe como é, né? O grupo de Brighton, que surgiu acelerando no meio do pós-punk britânico, agora viaja em seu indie cabeçudo, parece que acalma tudo e opta pela viagem sonora, quase experimental. Sério, parece outra banda comparada com sua estreia. E tão boa quanto quando surgiu.


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