Popnotas – Idles e as metáforas do vídeo novo. King Princess evocando Taylor Hawkins. E o gás adolescente do velho Suede

– A banda punk-fera britânica Idles, nossa amiga, soltou o vídeo oficial para a fulgurosa “Stockholm Syndrome”, faixa do seu quarto álbum, o intenso “Crawler”, lançado no finalzinho do ano passado e que levou a banda a rechear seu setlist para o show que eles fizeram em São Paulo em março, no Lollapalooza Brasil. “A ideia inicial do vídeo era tentar visualizar o inferno monótono de ter que trabalhar para sobreviver e como a ‘máquina’ eventualmente engole você e tira suas liberdades. Mas queríamos conseguir isso de uma forma metafórica que mantivesse o significado o mais aberto possível. Então, torna-se uma representação visual que pode ser lida de muitas maneiras diferentes”, disseram os criadores do vídeo, a diretora Charlotte Gosch e o próprio guitarrista do idles, Lee Kiernan. Sacou?

– A incrível cantora e multiinstrumentista americana King Princess (foto na chamada da home para este post), vestida de anja, foi ao programa do Jimmy Fallon, na TV americana, desempenhar ao vivo a muito indie “Let Us Die”, música de seu novo disco, o bem bom “Hold on Baby”, seu segundo, que saiu na semana passada. Na apresentação no “The Tonight Show”, tinha um “Taylor” escrito na bateria, menção ao saudoso Taylor Hawkins, do Foo Fighters, morto no começo deste ano. “Let Us Die”, a faixa, em seu original do disco, tem a participação especial de Hawkins na bateria.

– No famoso britpop dos anos 90, tinha o Blur, o Oasis e o Pulp. Mas tinha firmão também o Suede, banda de Brett Anderson, uma espécie de semideus brit da época, naquele fuzuê que foi esse movimento. Agora em setembro o Suede vai lançar seu nono álbum da vida, “Autofiction”, seu primeiro disco em quatro anos, embora praticamente ninguém lembra desse oitavo disco deles. Enfim, em maio eles soltaram o primeiro single, “She Still Leads Me on”, e hoje revelaram o segundo, “15 Again”, uma canção sobre o sentimento de amar, pela primeira vez, a simples razão de se estar vivo, o que, de acordo com Brett, rola quando você tem 15 anos. E umas outras vezes depois disso.

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