POPLOAD NOW – Três bandas argentinas para agora. Em homenagem ao já saudoso Maradona. E com um vídeo de bônus

POPLOAD NOW – Três bandas argentinas para agora. Em homenagem ao já saudoso Maradona. E com um vídeo de bônus Foto: divulgação

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* Nesta semana, em mais um oferecimento do pandemônio 2020, perdemos um grande nome, não apenas do futebol, mas da cultura pop. Estamos falando de Diego Armando Maradona, ex-craque argentino, que foi enterrado ontem em Buenos Aires, aos 60 anos.

Inúmeras são as razões para falar dele, mas a nossa homenagem aqui, enquanto site sobre “música” e outros assuntos pop, vai ser na forma de rock, como foi sua vida. Rock dos hermanos argentinos. Ou você não acha que Maradona, também foi um rock star, na vida.

Argentina, terra de tangos e vinhos, sempre foi fã, BEM fã, da música britânica, um tanto irônico se pararmos para lembrar das ilhas Malvinas, tals. Mas a gente vai pular essa parte. Não queremos guerra com ninguém nem DE ninguém.

As bandas gringas sempre celebram o público destes lados de cá, mais para o sul, e além do futebol digamos que também estamos no páreo quanto à melhor audiência de shows.

Entre rollingas* e amantes da famosa cumbia villera** (Dieguito era fã), ao longo dos anos surgiram bandas incríveis que nós, aqui, separamos para vocês colocarem em suas playlists.

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* BABASONICOS
Essa já é um clássico dos hermanos vizinhos. Do começo dos anos 90, a banda que nasceu no núcleo alternativo de Buenos Aires, inspirada pela geração do rock argentino do final dos anos 80, leia-se Gustavo Ceratti e Soda Stereo (se nunca ouviu falar, provavelmente você deve reconhecer alguma música deles em versões brasileiras como “À Sua Maneira”, do, bem, Capital Inicial), virou gigante, já tocou em festivais do mundo todo e revolucionou a CENA argentina. Num tempo dos primórdios dos smartphones, lançaram um álbum exclusivamente para celulares.
Desse disco, te mostramos a ótima “Microdancing”.

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* USTED SEÑALEMELO
Nome difícil, né? Bom, mas tenta decorar, porque essa molecada tem um som decentíssimo e ainda promete dar um chacoalho na música “latina”, por assim dizer.
O trio, de Mendoza, terra dos vinhos delícia, já deu pinta no Brasil, faz uns dois anos. Tocou no ótimo No Ar Coquetel Molotov, de Recife, e também, no intimista clube Breve, de São Paulo. Aliás, show pequeno é algo raro para a banda, que tem números surreais de views/curtidas/ouvidas nas redes sociais.
Mais uma “salvação do rock” desponta em terras vizinhas, e do segundo álbum, que traz um ar meio “Tame Impala conhece os rollingas”, destacamos o single abaixo:

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* ONDA VAGA
Ok, há controvérsias quanto à origem desta banda, que, formada no Uruguai, tem quase todos os seus integrantes sendo argentinos, além de sua estreia oficial nos palcos, lá em 2007, ter acontecido em Buenos Aires. Argentinos, pois.

O grupo, que ilustra a chamada da home da Popload para este post e já abriu shows do “clandestino” Manu Chao, traz algo mais raiz, mais “experimental” talvez. Com sons andinos e, obviamente, latinos em todo seu espectro. Como a linda “La Maga”, que tem um mix de instrumentos, como flautas, trompetes, além de baixos e synths.

A música, que te mostramos a seguir, traz uma mensagem que certamente queremos ouvir num mundo pós-pandêmico:

“Qué lindo que es estar en la Tierra
Después de haber vivido el infierno
Qué lindo que es poder amarte y mirarte otra vez
Después de estar tan enfermo
(…)
Y si, por ahí, el miedo me viene a buscar de nuevo
Voy a recordar lo cantamos una vez mirando el cielo, yo
Cántale a la luna y al sol
Cántale a la estrella que te acompañó
Cántale a tus amigos con el corazón”

Algo do tipo: “Que bom que saímos dessa, mas se bater um medo canta para a lua e as estrelas que te acompanharam, canta para os teus amigos com o coração”.

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Explicando:
*rollingas: tipo um indie mas com uma vibe mais “cool” e “canchera”. O look do rollinga entrega: jeans, camiseta dos Stones (preferencialmente), converse, jaqueta… Muuuuuy facha, muuuy canchero. Obviamente o visual completo inclui uns mullets.

** cumbia villera: uma variação do som “cumbia”, ritmo latino bem comum nos países vizinhos. Villera é porque vem das favelas, as “villas” como dizem na Argentina. Som do povo que traz todo um molejo.

Por fim, o vídeo abaixo é de uma música em homenagem ao Maradona, cantada por um ídolo da cumbia argentina, Rodrigo, e que virou um clássico entre os todos os fãs do querido e já saudoso camisa 10.

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* Esta seção da Popload é pensada e editada por Lúcio Ribeiro e Daniela Swidrak.

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