>>
* Cânticos de futebol, o César (!) da plateia subindo ao palco para tocar guitarra com a banda, doses desenfreadas de emoção músicos-audiência. O Circo Voador, casa mágica de shows ao vivo do Rio de Janeiro, viveu ontem à noite mais uma de suas noites épicas. Nada menos do que o esperado.
Não sou eu quem estou dizendo isso tudo, nem estive lá. Mas “épico” aparece na esmagadora maioria dos relatos do show que a veterana e cultuadíssima banda americana Wilco fez ontem no Rio, na primeira de suas três paradas brasileiras, corrigindo um erro histórico de ter tocado no país uma vezinha só, no saudoso Tim Festival de 2005, uma tumultuada e inesquecível apresentação no Museu de Arte Moderna, do próprio Rio de Janeiro.
O Wilco agora se apresenta no Popload Festival, em São Paulo, amanhã, sábado, e faz um show íntimo no Auditório do Ibirapuera, no domingo. Depois disso, quando será que veremos de novo essa que é uma das bandas mais ricas da história da música independente? Vai saber.
“Sério agora. A gente geralmente não gosta muito da maioria das plateias”, confessou ontem um Jeff Tweedy visivelmente emocionado, antes de tocar a linda “The Late Greats”, hit indie clássico do grupo, do álbum “A Ghost Is Born”, lá de 2004. A música fechou a primeira parte do show do Circo, antes das duas voltas ao palco para mais cinco músicas no total. “Mas, sério mesmo, vocês são uma das plateias mais fantásticas para qual já tocamos. Vocês são quase muito bons. Me sinto um pouco culpado (por achar isto)”, disse Tweedy, meio zoando, meio falando bem sério.
Veja uma série de vídeos incríveis do show do Wilco ontem no Circo Voador, todos do Cristiano Souza. Tem mais no Youtube dele.
Veeeeeeeeeeem, Wilco!!!
** As fotos deste post são do músico André Paixão (o Nervoso), do Rio.
>>