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* Primeiro, aquele susto sempre esperado. Na segunda-feira, a banda que vai acompanhar o poeta indie-treta Pete Doherty, em seu show no Brasil para além do Libertines, apareceu no saguão do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Menos o astro principal. Ele tinha “perdido” o vôo para São Paulo, onde começa nesta noite, no Cine Joia, um giro sul-americano que passa ainda por Chile, Argentina e Uruguai.
Um dos seres mais problemáticos do indie deste século, como já li por aí, Doherty, o poeta de Albion, toca hoje na Liberdade o show de seu novo disco sozinho, “Hamburg Demonstrations”, lançado no fim de 2016.
Quem é fã do cara, que esteve no final do ano passado em carne e osso no Popload Festival, mas acompanhando sua velha banda, não tem do que reclamar. O guitarrista toca seu disco novo, suas canções solo mais antigas, músicas do Babyshambles, hinos do Libertines. Para começar, ele costuma mandar logo de cara “What a Waster”, canção chave do Libertines, que o define. Ou não.
Incrível como esse show ainda não esteja esgotado. Talvez porque tenha jogo do Palmeiras no mesmo horário, vai saber. Mas entradas para ver essa peça rara que fez história no “novo rock” inglês estão disponíveis por aqui.
Ao sair de casa a caminho do aeroporto, em Londres, para embarcar para o Brasil, Pete mandou seu recadinho…
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