Foto: divulgação
Dijon vai fechar 2025 como um daqueles nomes impossíveis de se ignorar, mesmo para quem não acompanha tão de perto os bastidores do pop. Além de assinar produções em discos de gigantes como Justin Bieber e Bon Iver, o que já o colocou na disputa pelo Grammy de Produtor do Ano, ele ainda apareceu em um dos filmes mais elogiados da temporada, “One Battle After Another”, e viu seu próprio álbum, “Baby”, virar sensação: presença em listas de melhores do ano (Popload, talvez?), passagem pelo palco do Saturday Night Live e um lugar confortável naquele território em que o hype e o respeito crítico caminham juntos.
Agora, já na reta final do ano, Dijon está abrindo uma fresta interessante do seu processo criativo. Ele disponibilizou as demos de “Yamaha”, música que entrou tanto na lista de geral das melhores faixas de 2025 quanto em seleções específicas de melhores músicas pop, reforçando como o disco consegue transitar entre a sensibilidade lo-fi e a ambição dos charts do pop. Esses rascunhos de “Yamaha” estão acessíveis pelo app Samply, mas podem ser ouvidos a seguir.
Ao mesmo tempo, o artista aproveitou as redes “agradecer”. Em um post já apagado no X/Twitter, ele comentou que costuma viver uma relação meio anônima com o público, muito mediada pelo digital, e que foi especial ver gente de verdade nos shows, cara a cara, ao longo de 2025.
No meio desse recado, Dijon ainda usou o espaço para “passar a bola” e elogiar outro disco que marcou seu ano. Ele contou que seu álbum favorito de 2025 foi a estreia auto-intitulada do Los Thuthanaka, duo experimental boliviano/americano formado pelos irmãos Chuquimamani-Condori e Joshua Chuquimia Crampton.
Manja o Dijon? Manja os Thuthanaka?