>>
* Seguem as “pressões” da música pop para cima dos russos por causa do julgamento de três mulheres do grupo anarcopunk feminista Pussy Riots, que terá um veredito do tribunal de moscou ainda esta semana.
Abraçara a causa das Pussy os grupos Red Hot Chilli Peppers, Madonna e agora, neste final de semana, a cantora duende islandesa Bjork, o que tem atraído simpatia mundial pela causa.
O Pussy Riot é um misto de banda punk com grupo de ativistas político-social que vem bagunçando o coreto do presidente russo Vladimir Putin. A Rússia, segundo as Pussy, vem sofrendo de “regressão paranóica” sob as mãos de Putin, e as maiores vítimas dessa “volta ao tempo dos czares e do comunismo machista” são as mulheres.
Então elas vêm tirando a roupa em eventos e formaram a banda para fazer protesto musical para atrair a atenção dos jovens para suas ideias.
Em março, três garotas do Pussy Riot foram presas por invadirem uma catedral de Moscou, zoar uma missa lotada e bagunçarem o altar, para chamar atenção contra Putin. Estão em julgamento acusadas de “vandalismo motivado por ódio religioso”. Podem pegar sete anos de prisão. Mas todo esse bafo político-musical está pegando mal para Putin, tanto na Rússia quanto fora.
Enfim, daí vai a Bjork botar mais uma pequena lenha na fogueira russa e, no sábado, cantou sua electropunk “Declare Independência” em homenagem às Pussy Riot. Ela já tinha feito declarações em seu website em favor das hooligans russas e as convidou abertamente a fazer músicas juntas. Em show ontem em Helsinski, na Finlândia, Bjork cantou seu hit de 2008 com dedicatória forte às Pussy Riot.
* Só para constar, a Popload é simpática às Pussy Riot.
>>