Mark Webber lança livro com registros raros do Pulp e sinaliza possível disco de inéditas após mais de duas décadas

Mark Webber lança livro com registros raros do Pulp e sinaliza possível disco de inéditas após mais de duas décadas Foto: divulgação

Considerado o primeiro fã do Pulp, que se tornou também o primeiro responsável por turnês da banda e, por um acaso, virou o guitarrista, Mark Webber também tem fotos e registros nunca antes mostrados de uma das maiores instituições culturais da Inglaterra e as colocou em um livro com esses registros especialíssimos. O título: “I’m with Pulp. Are You?”

Tudo bem que esse papo de “primeiro fã” e “primeiro tour manager” foi numa época em que o Pulp não era o PULP. Estamos falando ali do final dos anos 80, início dos 90. Webber conheceu o grupo mais precisamente em 1986 quando produzia um fanzine independente chamado Cosmic Pig. Virou o guitarrista em 1995, época áurea do grupo e o auge do Britpop.

Pois bem. No meio disso tudo, Webber tem concedido algumas entrevistas para falar do livro. E uma delas, bem extensa, foi para o portal inglês NME. Mas o recorte que a gente traz do papo não é necessariamente sobre o livro, que pode ser comprado aqui.

No bate-papo, Mark foi abordado sobre um possível disco novo da banda, que seria o primeiro após mais de duas décadas, já que algumas canções inéditas foram mostradas em shows recentes nos Estados Unidos.

“As pessoas parecem estar empolgadas com o fato de que temos músicas novas. Se a gente toca algo inédito, o público primeiro precisa digerir aquilo. Não é uma reação imediata. Mas tem sido algo bom, inclusive pra gente, por fazer coisas diferentes. Da mesma forma que as canções são boas, também fica um tanto cansativo tocar a mesma coisa a todo momento”, disse Webber.

Perguntado sobre a química da banda por voltar a escrever novas faixas após 23 anos, Webber disse que isso tem sido um processo natural. “É o que fazemos, mas não sei explicar. Nós simplesmente evitamos em fazer isso por um tempo. Se alguém começasse a tocar algo diferente, logo alguém pedia para parar. Agora, há de fato algumas músicas e nós gostamos de tocá-las. Mas não sei o que vai acontecer daqui pra frente”, complementou.

Webber disse ainda que as canções estão soltas e o Pulp ainda não sabe o que fazer com elas. “Não refletimos sobre isso, estamos apenas gostando. Estamos mais velhos, então é um tipo de levada mais madura, por mais que essa palavra faça tudo parecer chato. Creio que em algum momento teremos que decidir o que vamos fazer com estas músicas, mas ainda é algo solto”.

Se terá um disco novo ou não, o Pulp começará 2025 fazendo um show em Tóquio, logo na primeira semana. O último álbum de estúdio da trupe liderada pelo gênio Jarvis Cocker, “We Love Life”, foi lançado em 2001.

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