Popnotas – Saiu, enfim, o tal álbum britpop da Dua Lipa. Tem também a volta da SIA. E o Kamasi Washington com seu disco de dança

Popnotas – Saiu, enfim, o tal álbum britpop da Dua Lipa. Tem também a volta da SIA. E o Kamasi Washington com seu disco de dança Foto: divulgação

*** Chegou a sexta-feira, aqueeele dia em que a gente renova nossas playlists com os novos discos lançados aqui e ali. E este 3 de maio reserva algumas boas obras que já estamos ouvindo atentamente. Começando pela popstar Dua Lipa, que soltou hoje seu terceiro álbum cheio, “Radical Optism”, que ela vem contando em entrevistas ser inspirado na cultura britpop dos anos 90, seja pelas bandas de rock – tipo Oasis, Blur e Primal Scream – seja pelas baladas bombadas em clubinhos. “Este disco me parece um pouco mais cru. Quis capturar a essência da juventude, da liberdade, da diversão e simplesmente deixar as coisas acontecerem, sejam elas boas ou ruins. Você não pode mudar isso. Apenas tem que seguir com os golpes que estão acontecendo em sua vida”, resume ela. Puxado pelos ótimos singles “Houdini” e “Training Season”, o álbum tem 11 músicas novinhas e gente do calibre de Kevin Tame Impala Parker envolvido. Gostamos?

*** Outra estrela pop que também está com novidades é a australiana SIA. Ela soltou hoje “Reasonable Woman”, seu primeiro disco desde 2022. Cheia de camadas que só ela, a cantora convocou para o projeto nomes como Kylie Minogue, Chaka Khan e… Paris Hilton. Entre os colaboradores também apareceu nomes como o do produtor Greg Kurstin e da cantora Rosalía. São 15 novas músicas puxadas especialmente por “Dance Alone”, da parceria com a Kylie. O resultado pode ser conferido abaixo.

*** Quem também está de disco novinho na praça é o plural Kamasi Washington, que botou nas lojas e na internet seu “disco de dança”, batizado de “Fearless Movement”. “É dança, mas não é literal. Dança é movimento e expressão e, de certa forma, é a mesma coisa que a música, pois expressa seu espírito por meio do corpo. É isso que esse álbum está propondo”, explicou o multi-instrumentista. A temática do projeto, conta ele, é mais focada no cotidiano e na exploração da vida na Terra. “Ser pai significa que o horizonte de sua vida aparece de repente. Minha mortalidade ficou mais evidente para mim, mas também minha imortalidade, percebendo que minha filha vai continuar vivendo e verá coisas que eu nunca verei. Tive que me sentir confortável com isso, e isso afetou o tipo de música que eu estava fazendo”. O disco conta com diversas participações especiais, entre elas as de Andre 3000 e Thundercat.

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